quinta-feira, 14 de novembro de 2013

.::PorTrilhas voltando soltando os freios!::.

Olá pessoal!

Desculpe-nos pela looonga ausência destes posts! Estamos voltando as postagem de forma mais frequente!! A nossa página não estava pedalando muito...tava com o freio apertado... mas apenas a página!!

Nesses últimos meses muitas coisas legais aconteceram! Muitos pedais pela nossa região, pedais em outras cidades e outros estados, muito treino, muita terra, muita lama e principalmente, muita gente nova na turma e nos pedais!

O Rodrigo e eu no envolvemos mais seriamente em nossas trilhas de forma diferente: O Rodrigo está focado agora trilhas com Jeep e eu me dediquei esse ano ao campeonato GP Ravelli, que aliás, graças a minha parceira Carine Rosa conquistamos o 3º lugar no campeonato, na categoria Dupla Mista Sport.

Além disso, juntaram-se a nosso grupo (talvez vire equipe!) o Edivaldo e a Sandra, que também estão participando de competições e conquistando alguns pódios também! 
Isso fora o pessoal que está brincando de Stand up Paddle e Slackline!

Farei alguns posts falando sobre nossos passeios, sobre o Ravelli, sobre a feira Brasil Cycle Fair, trilhas, festas e tudo mais o que aparecer pela frente!! heheheheh

Em breve publicaremos estes posts... e manteremos a página mais atualizada!!!


Abraço! E até o próximo pedal ou o próximo post!

Kocão

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Volvo lança tecnologia que identifica ciclistas e freia carro para evitar acidentes



Agora sim vi vantagem...


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A fabricante de automóveis Volvo divulgou nesta semana, no salão de Genebra, um sistema de segurança para automóveis que detecta ciclistas próximos ao carro.

O sistema é como um radar, uma câmera posicionada junto ao espelho retrovisor e uma unidade de controle central. Esse radar detecta os objetos em frente ao carro, determinando em que distância eles estão. A câmera identifica o tipo de objeto (pedestres ou ciclistas apenas), enquanto a central de controle monitora e avalia a situação do tráfego.

Com isso, o sistema pode identificar uma situação de risco e acionar o freio sem nenhum comando, para evitar acidentes. Esse mecanismo também é válido para prevenir colisões com outros carros que estejam na mesma faixa.

“A velocidade do carro tem importância considerável na iminência de um acidente. Um impacto em baixa velocidade faz com que o risco de um acidente sério seja reduzido”, alerta a empresa.

Veja abaixo um vídeo que mostra o sistema em funcionamento.





Fonte: http://www.engenhariae.com.br/tecnologia/volvo-lanca-tecnologia-que-identifica-ciclistas-e-freia-carro-para-evitar-acidentes/

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

GP RAVELLI 4 Elementos - 1º Etapa - FOGO

DATA: 03-fev-2013
HORÁRIO: Inicio da prova: Categoria Sport: 9:30am
DESTINO: GP RAVELLI 4 Elementos - 1º Etapa - FOGO
NÍVEL - 4


Fotos por:
Aline Moraes, Moacir Maciel, Edivaldo Souza, Marcos Santos e BikeAmparo

E ae pessoal!

Resolvi fazer esse post para tentar passar a nossa experiencia do que foi a primeira etapa do GPRavelli 2013. Não quero contar vantagem nem fica me expondo, mas tentar compartilhar com vocês o que foi essa corrida para mim!!!
 
Minha parceira Carine e eu treinamos em percursos de terra, subidas, descidas e tudo mais... Só que ela treinou na cidade dela, em Buri e eu aqui em Sorocaba/Votorantim! Semanas sim, semanas não conversávamos pelo Facebook só para bater papo mesmo, para saber se o outro não havia desistido da corrida!! rs
Então, a data foi se aproximando, as semanas foram ficando próximas e enfim, chegou o dia...
Tínhamos combinado nos encontrar em um posto de gasolina em Itu, mas por um percurso que o GPS dela escolheu, ela caiu em outra estrada... e como tinham muitos carros passando com bikes nos bagageiros, ela os seguiu! E PASSOU O PONTO DE ENCONTRO! Trocamos vários telefonemas, mas ela chegou primeiro no local da prova.... Não achei isso um bom sinal... mas tudo bem! Eu queria pedalar!
O local da prova não era longe do posto de gasolina que eu estava, então nos encontramos rapidamente lá na prova.... 


Depois de 43 minutos para a Benina se preparar (cremes, protetor solar, batom, esmalte, etc.) fomos praticamente direto para o local da largada. Ficamos com a turma do fundão!! 

Estávamos perto daquela árvore lá no fundão!!

Ai começa uma sensação diferente... Parecem os instantes antes de uma entrevista de emprego, ou quando a montanha russa vai começar a cair! Estávamos ansiosos para que a prova começasse, mas ao mesmo tempo com um pouco de medo porque sabíamos que essas provas são tradicionalmente difíceis.
Muitos pilotos estavam alinhados ali, aguardando o momento da largada, mas na nossa categoria Dupla Mista Sport, eram 30 divididos em duplas, e como estávamos no fundo da multidão, não conseguimos ver onde estavam nossos reais adversários....

Então, as 9:30 a prova começou!


Na linha de largada, havia aproximadamente 850 pilotos de todas as categorias da modalidade Sport para passar por um gargalo e ganhar a pista. Neste primeiro trecho eu e a Carine conseguimos nos misturar no meio da galera tendo que fazer vários ziguezagues na descida e na reta e com isso, conseguimos passar muita gente até encontrar a primeira subida! 

Ali!! No canto direito! no fundo!

Essa subida foi o primeiro divisor de águas! Em 1 km subimos 100metros de altitude... Acreditem, é MUITO inclinado!! E não parava por ai. Uma reta de aproximadamente 300metros e outra subidona. No total deste trecho inicial da prova, foram 6 km de subida!
Foi a parte mais cansativa da nossa prova. Sempre que olhávamos para frente, parecia que era o fim da subida e quando chegava naquele topo, tinha outra subida! Muito difícil, somando a terra molhada e erosões o tempo todo... Imagine ultrapassar alguém, pedalando na subida, em um chão de terra molhada cheio de buracos!? Só tem um jeito. Treinando. Treinando muito para se destacar naquela multidão. A Carine treinou e se dedicou muito mais do que eu (alimentação, academia e treino de bike) e isso foi o diferencial! =D




Depois desta looonga subida, veio um trecho muito bonito! Estávamos bem alto. Dava pra ver bem os vales da região e o horizonte ituano, mas não dava tempo de ficar contemplando a paisagem, estava começando a tão esperada descida!!!
Nessa hora, aproveitamos que muitos que subiram pedalando estavam "descansando" na descida, tomando uma brisa e pedalamos mais que as pernas! Foi uma descida longa, rápida e esburacada! 


Acreditamos (eu pelo menos) no equipamento e enfrentamos aquela loucura! Logo tinha outra subida que aproveitamos o embalo e.... OUTRA DESCIDA!! 
Era o começo do Km 11. Longa descida com pouca inclinação e muito, muito buraco. Não eram buracos tipo canaletas, eram buracos de diâmetro pequenos e rasos espalhados pela estrada inteira... não tinha um lugar sem uma centena deles! Eram tantos buracos que a bike não ganhava velocidade nem na descida! Essa hora só nos restava rezar para nossa senhora da Bicicrétinha pedindo força para a suspensão e para o cambio traseiro! Nessa hora, chegamos a um grupo de ritmo forte. Passávamos por eles, logo à frente eles nos passavam e ficamos trocando posição com essa turma ai por muito tempo.
Esta parte consumiu muito da nossa energia e quando chegamos aos 20 km estamos esgotados. 

Piloto da categoria pró

Tinham postos de entrega de água pelo caminho. Em alguns desses, eu parei para beber a água que eles distribuíam (porque a minha já tinha acabado!) e respirar um pouco. A Carine parou apenas em um ou dois desses postos se eu não me engano... mesmo moída, ela não parou...só pegou o copinho e continuou na estrada. 
Depois de muito tempo concentrado na corrida, poucos oponentes por perto (nem sabíamos se quem estava do nosso lado estava competindo na nossa categoria ou não!) com ritmo constante minha parceira deu a informação do velocímetro: faltavam uns 10km!! Nesse momento, uma energia interior surgiu em nós! 


Sei lá como, essa informação de APENAS MAIS 10 km nos deu um gás e voltamos a correr muito! Nessa hora aconteceu de tudo na nossa frente! Tombos na subida de tanta exaustão, tombos por inexperiência, bikes com problemas nos câmbios, gente empurrando... TUDO NO MEIO DO CAMINHO E NA NOSSA FRENTE!!! Não adiantava gritar para liberar a esquerda ou à direita, o pessoal não saia da frente. Mas passamos por esse pessoal e seguimos pelo trecho final.



No final desse trecho, tinha uma descida e na sequencia, uma curva a direita. O chão de terra na curva brilhava de longe de tanta lama... Não era barro, era lama! ou terra liquida... ou água marrom... Sei lá! A sujeira não era problema porque já estávamos bem porquinhos, o problema era escorregar naquela terra lisa!!


Eu fui na frente para tentar achar um caminho no meio daquele caos e para a Carine me seguir. O pessoal que estava na curva falou para ela: "É melhor você descer da bike! Todas as mulheres que passaram desceram!" AAAaaa... Porque que foram falar isso!!! A Mulé aceitou o desafio e decidiu por não descer da bike! E passou sem cair! ainda bem! Porque era uma poça de lama tão grande que se alguém caísse lá dentro, era fim de prova na certa!! hahahaha





Passamos o primeiro lamaçal, passamos o segundo e no terceiro pegamos transito. Putz... quase no final encontramos um monte de gente cortando o meio do monte de terra molenga por caminhos escolhidos meio que por acaso, por onde a bike queria ir... E nesse momento, um desastrado pedalou errado e enroscou na lama, caiu e continuou clipado. Deve ter ficado parecendo um monstro do pântano, mas o pior é que ele tirou o ritmo da minha parceira. Putz... imagina ter que REcomeçar a pedalar com a bike presa na lama, com um cara caído na sua frente e o clipe da sapatilha cheio de terra... A Carine deu um berro e eu voltei pra tentar ajudar, mas ela conseguiu voltar a pedalar e seguimos pelos últimos metros para a linha de chegada.





Essa parte foi legal, porque tinham muitas pessoas esperando pelos competidores e esse pessoal que nem sabia quem nós éramos, gritavam palavras de força, incentivando a nossa coragem e dizendo parabéns! Isso foi bem legal porque estávamos quase esgotados, sem folego, morrendo de sede e fervendo, e essas palavras deram um último "up" para cruzarmos a linha de chegada!

Ai a Carine ficou louca! Disse que era desumano esse pedal, xingou, disse q nunca mais ia participar disso e tal.... 20 minutos depois, estávamos mais calmos, já com os sentidos recobrados e a classificação foi informada: 5ºLugar! IAMOS SUBIR NO PÓDIO! 

Limpos!!

Esse momento não tem como descrever!! Foi uma felicidade imensurável! Não esperávamos por pódio, mas depois dessa notícia a fúria dela passou e saiu de lá pensando nos novos treinos para a próxima etapa!!

Gostei dessa prova. Não foi nada fácil, mas nosso esforço em conjunto rendeu uma ótima surpresa no final!


5º lugar sofrido!! ehehhe

Quem sabe não rola a próxima etapa, não!?





Abraço! E até o próximo pedal ou o próximo post!!

Kocão





sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O Futuro das 29ers






"Em vários artigos já questionamos as 29ers e a necessidade – que muitos nos tentaram fazer crer – que tínhamos de abandonar as boas e velhas 26 e migrar para as big wheels. A pressão foi (é) grande: 26 saíram de muitos catálogos. Lojas não as conseguiam comprar para atender à demanda de clientes. Blogs foram criados só falando de 29ers. Testes foram realizados, e as 29ers pareciam até ter um motor…


Depois de muito analisar, chegamos às nossas conclusões: há um ganho de performance, esse ganho não é representativo para o ciclista comum, e o fit da bike, por ser obviamente diferente, não é adaptável a qualquer biotipo. Nunca tínhamos analisados alguns aspectos, no entanto, que esse excelente artigo do site BikeRumor sobre as 27’5 (650B) trouxe à luz, como a dificuldade de criar uma full suspension de longo curso (130mm ou mais), as conhecidas trail bikes, por causa das peculiaridades de geometria das 29ers.


Obviamente, no quesito fit, para ciclistas não tão altos, a coisa se complica numa 29er. Isto, aliado ao fato da da geometrias caracteristicamente exagerada das 29ers, levou, obviamente, ao padrão intermediário 650B. Porém, se o ganho de performance das 29ers já não era grande coisa, não há muito o que se esperar de uma 27,5 neste particular. A conta então fica toda para o marketing pagar, como bem disse Sam Benedict, do Departamento de Marketing de MTB da Specialized. Mas não estamos falando das 650B aqui, e sim das rodas (realmente) grandes.


Qual o futuro das Rodas 29?


Várias empresas são definitivas ao considerar que o design de uma 29 tem muitas limitações. Continental (pneus), Cannondale/GT, Scott são algumas das empresas que deram declarações nesse sentido, e obviamente – na nossa opinião – essas limitações só agora começam a ser compreendidas.


Da forma como as declarações são feitas – são muitas grandes empresas entrevistadas – dá para sentir que a indústria está meio perdida. Se a 650B for a solução mágica, que permita um design eficiente em trail bikes (coisa que não dá para fazer com a 29er) e algum ganho de performance (representativo) em relação às 26ers, será ótimo para elas.


O que eu vislumbro nessa confusão toda é que o milagre das rodonas não aconteceu, e, pior, com o melhor conhecimento da gemoetria e implicações ergonômicas das mesmas, a indústria se viu na encruzilhada de admitir o erro ou procurar resolver o problema. E no que isso vai dar? Provavelmente numa menor oferta de modelos 29ers no mercado, restringindo-as a bikes de XC com pouco curso ou hardtails, para ciclistas de maior estatura.


Embora a Santa Cruz creia que grande parte da bolha 650B possa ser creditada ao desejo do ciclista ter a “roda mágica”, e assim a necessidade estaria criada, levando a indústria a tentar atender a esta demanda do mercado, não concordamos com esta análise. A indústria está pesquisando, tentando, testando, eventualmente acertando e errando. O que vemos nas reportagens são muitos “SEs”: se isso, se aquilo… muita incerteza.


Curiosamente o boom das 650Bs deu-se depois que Nino Schurter venceu uma etapa do Campeonato Mundial de MTB com um protótipo de uma Scale 27,5, mas, com uma sinceridade chocante, Adrian Montgomery (US Scott Marketing) diz que o fato de Nino ter corrido numa 650B foi simplesmente porque seu Bike Fit não encaixava numa 29er. Não sou eu quem está dizendo: a 29er simplesmente não se encaixa – e não é a melhor escolha – para um dos melhores ciclistas do mundo. É seu principal patrocinador quem o diz:


“Pois é, com certeza, nos últimos anos as rodas grandes tem crescido, mas nunca encaixei perfeitamente numa 29er. A bike para mim é muito grande. Eu não consigo uma posição perfeita, porque o guiador é muito alto e nunca me senti muito bem em uma 29er”.
Nino, no i-mtb.com.


No fim das contas, o que achamos é o mesmo de sempre. Há um mercado real para as 29ers, depois da explosão inicial. Elas vão estar aí por algum ou quem sabe muito tempo, porque é uma bike muito boa, perfeita para ciclistas altos (altos, 1,80 para frente), que desejem algum ganho de performance e tenha pernas para vencer a inércia inicial. Não é uma opção interessante para trilhos técnicos, que exijam agilidade da bike, nem para ciclistas de menor estatura. Pode, ou não, ser uma boa escolha para você. Ah, e, definitivamente, se você não está bem fisicamente, ela não vai resolver o seu problema."




Texto retirado de Da Lama Ao Caos (http://dalamaaocaosbike.wordpress.com/)

COISAS QUE VOCÊ PODE FAZER COM UMA BIKE

E você ai pensando que só serve para fazer trilha ou pedalar pelas ruas...



COISAS QUE VOCÊ PODE FAZER COM UMA BIKE . . on Vimeo.